segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Alguém tem a receita?

Falta tão pouco, que a distância já não se mede mais. Saudade realmente, eu não sei mais o que é. Ela me corroeu ou eu tornei-a?
Não existe receita que faça isso diminuir. A única maneira disso não nos rodear, é sentir a presença, tocar. Sentir presença de espírito só faz aumentar, continuamente, a falta que faz.
Eu vivo numa constante saudade, daquelas que não da pra se controlar.









Eu preciso muito de vocês!

sábado, 17 de outubro de 2009

Se eu morasse...

Aqui aonde eu tô, o quanto de coisas que tem?
Vai ter o taco, o concreto, a terra... bom, pode ser que tenha a pedra também; depois tem terra, outro tipo de terra, outro tipo de terra, outro tipo de terra, outro tipo de terra, então, pode haver pedras, água, mais pedra, água, depois outro tipo de terra, outro tipo de terra, AH!, tem petroleo também lá, petroleo é! Depois tem outro tipo de terra, outro tipo de terra, e lava! É, lava! Que é um fogo liquido, né? É, é!

Se eu morasse no gelo...
Bom, vai ter o taco, o concreto, e o gelo! É o gelo. Um gelo mais duro, outro mais derretido, depois outro tipo de gelo, outro tipo de gelo, outro tipo de gelo, depois tem terra né. Aí, tem outro tipo de terra, outro tipo de terra, outro tipo de terra, outro tipo de terra, depois tem pedras, água, mais pedras, água, também deve haver gases, e petroleo! Ah, o petroleo... Depois, outro tipo de terra, outro tipo de terra, outro tipo de terra, outro tipo de terra, outro tipo de terra, e lava! Lava, que claro, é um fogo meio liquido né? É! Deve ser.

Se minha casa, fosse uma casa flutuante...
Seria... bom, o taco, o concreto, e OLHA SÓ, gases.. iria ter o gás nitrôgenio, ôxigenio, hidrôgenio... é, iam ter gases... outro tipo de gases, outro tipo de gases, outro tipo de gases, um mais denso outro menos, sei lá que porra é essa, depois mais gases, e também... olha, pode haver mato. Porque quando a casa é no chão, não tem mato! Nessa pode haver mato, árvores... depois do mato vem terra, e então outro tipo de terra, outro tipo de terra, outro tipo de terra, outro tipo de terra, outro tipo de terra, pedras, água, pedras, petroleo.... É pretoleo ou petroleo? Bom, acho que é pretoleo porque é preto né?! É! Aí, terra, outro tipo de terra, outro tipo de terra, outro tipo de terra, outro tipo de terra, outro tipo de terra e lava. Lava que é tipo, um fogo liquido né. Bom, é.

Se eu morasse....




( contado, detalhadamente, por José Luis Straci.)

domingo, 30 de agosto de 2009

Saudade é...

Eu desejaria que parecesse muito de mim, nessas mal traçadas frases. Muito do que eu sinto e muito do que eu guardo só pra mim. Talvez, eu seja uma das pessoas que mais sabem falar sobre saudade, sentir falta. Eu vivo um dia após o outro com isso, e mais uma vez, com mais alguém, eu me deparo com essa situação. E de uma forma ou de outra, eu aprendi que, o único jeito de resolver, é ter paciência. Eu já não tenho dimensão do quanto isso ocupa dentro de mim, que ainda não é maior do que a parte que você ocupa em mim, em sentimento e lembrança.
Pequeno e sincero, esse são os dizeres que a uma semana vem me corroendo.

[... Recordação suave e melancólica de pessoa ausente, local ou coisa distante, que se deseja voltar a ver ou possuir. / Nostalgia - ]

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Já passam de 5 e nem notei.

Eu te emoldurei , e vi toda a sua perfeição mais bonita e os defeitos que você tem. E eu reguei tudo isso com tanta paciência, podei todas as dores, as mágoas, trabalhei, eu dividi. E de tudo, uma parte de mim, você carrega. A cada palavra, cada abraço, você leva um pedaço de mim, um pedaço do qual eu não sabia que existia e que agora, simplesmente é seu. Ninguém mais tem, alguém nunca terá. Na qual, está contido tanta dedicação, tanto carinho e eu poderia dizer, e porque não, tanto amor.
É único, insubstituivel e não há ninguém que mude.


Já se passam cinco, e eu nem notei.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Pensamentos soltos, traduzidos em palavras.


- E você, por que desvia o olhar?

(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos, certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarrá-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)

- Ah. Porque eu sou tímida.

terça-feira, 24 de março de 2009

O que lhe falta é o teto.



Você sempre pensa que o muito não é bom o bastante. Suas manias mudam de quinze em quinze dias. Você tem o pequeno defeito de estar morrendo de amores, você não sabe como evitar e se sente tão tola quando pensa nisso. Diz que se vê muito ocupada, mas, você não tem feito nada em benefícios dos outros. Com frequência, não consegue enxergar palavras pra explicar sentimentos, nem pra discutir em defender suas ideias, mal tem uma palavra que conforte alguém; no que mais gostava de fazer, não anda escrevendo nada, e não é por falta de tempo. Nunca conseguiu parar de roer as unhas e nas suas mãos começa a aparecer calos.
Acha que alguma coisa muda quando o olha, o suficiente pra ela lhe mostrar o que é romance. Ele não entende, mas sabe. Coragem é o que lhe falta. Atenção também. Espera um dia ter suas rejeições internas curadas, mas ainda não sabe o que deve ser mudado.

Você é induzida pelo medo e regurgitada... Será que isso pode ser vencido ?

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Nenhum amor gris.


Não acho considerável que existam amores gris. Amor de pais, amor de amigo, amor de casal, qualquer tipo de amor, qualquer jeito de amar. Creio que, com o tempo e com a falta de emoção e o desgaste do amor, ele se torne gris.


Afinal, o amor não é formado por todas as cores, todas as distintas cores que possam existir?

É o brilho, não a falta dele.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Drink Me.

Eu me acostumei a beber sempre um pouco de você, que por sua vez, eu ficava meio-completa. Isso era auto-suficiente, porém, descobri que a minha auto-suficiência não preenche garrafas meio-cheias. É mais necessário que parece, eu preciso mais. Eu tenho sede. De você. SEDE.
Enquanto isso, eu continuo cheia. Minha garrafa está cheia. Você não costuma beber. Um pouco.
Talvez, você prefira beber, mas não engolir, e até cuspir um pouco.



DRINK ME !

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Perspectivas na janela.


O tempo estava meio cabreiro, e parecia que não iria abrir. E com sua desocupação e com a falta de programação boa na sua tv, observava os pingos de chuva brincando de apostar corrida pela sua janela, achando que se mudasse a posição de ver por ela, poderia lhe trazer uma nova perspectiva.
Ela procurou achar nas perspectivas, respostas nas quais ela nunca saberia se eram as respostas que poderiam lhe dar, mas achava que seria melhor pensar assim. Nas respostas. Respostas. Eram respostas bobas, mas que a fazia se sentir a não-secundária, a que fez por merecer, a que conseguiu o que realmente queria. Mas eram só perspectivas, e não respostas concretas de alguém que ela queria que saísse do próprio vocabulário de outra boca, dos lábios finos e de outra saliva.
Às vezes, a chuva traz sensações que são propriamente perspectivas, mas não trazem respostas. A chuva não deve gostar muito de respostas, não pelo menos respostas concretas e nem as que mais queremos, pelo menos, sentir. São apenas perspectivas, nada além disso.
E respostas à parte, ela não as encontrou.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Teu retrato na minha estante.

Seu sorriso amarelo consegue desfarçar muito bem a pessoa que você deve ser. Deve ser, pelo simples fato de você não se mostrar quem é. Você gosta de não falar de você, prefere não se entregar a alguém, mesmo sabendo que verdadeiramente há uma pessoa que gosta do seu jeito. Você não da o braço à torcer nas coisas que faz e diz. Você diz não voltar atrás. Porque?
O seu egocentrismo sempre fala mais alto e parece que não enxerga o mundo que o observa. Você acaba sendo invulnerável. Ninguém te atinge. Você não se entrega.
Talvez, não queira ver o que o mundo lhe proporciona. O mundo não gira só em torno de você mesmo. Não do jeito que você quer.

Porque? Porque você é assim?

domingo, 11 de janeiro de 2009

So Pure ♥

Seria sincero se eu dissesse que gostaria de liquefazer seu sorriso e guarda-lo pra mim. Olhar no fundo do seus olhos, quando ria da minha cara boba, e encostar no seu cabelo molhado, naquele ambiente, diga-se de passagem : nojento, e poder sentir socos de borboletas entre o estomâgo e o coração, foi ter a certeza de que eu não trocaria aquele momento por nada, nem estar com outra pessoa.
Se minha sinceridade fosse além do que eu posso sentir, eu deveria dizer que estar com você é insignificantemente significante. Eu sei, todos sabem, você deveria saber, também.
Mas se minha falta de palavras não corroessem minhas sinceridades sobre você, não seria tão difícil dizer o que eu REALMENTE quero.

Why can't you just read my mind ?

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

You live, you learn !

Óbvio que estava o título: você vive, você aprende. Nada que surpreenda. Não, não mais agora. Dizem que ano novo, vida nova. Começaremos a 'jogar' assim, então. E eu, eu já fiz uma das escolhas mais importantes. Uma das promessas que não posso quebrar, jamais. Não prometi só pras pessoas, mas pra mim mesma. E EU SEI, EU SOU MAIS FORTE. Você me passou num instante entre um piscar e um olhar pra trás, e de tudo isso que não se fez, não fará o menor sentido agora. Principalmente nesse ano. Principalmente se for com VOCÊ ! Sua cara maldita e seu sorriso amarelo-sou-idiota-não-acredite-em-mim, só me fez perder. Não a nada, mas a você mesmo. Vejo que é em você, que eu não quero estar. Não quero. Não mais. Não quero fingir sorrisos falsos, não quero olhar pra você e pensar coisas boas sobre nós dois. Não quero o meu coração com o seu. Não quero ser, jamais, sua. Não quero respirar o mesmo ar que você.

E, que esse ano, você seja feliz. Seja muito feliz. Mas não, junto comigo. Não por estar comigo. Não.