quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Perspectivas na janela.


O tempo estava meio cabreiro, e parecia que não iria abrir. E com sua desocupação e com a falta de programação boa na sua tv, observava os pingos de chuva brincando de apostar corrida pela sua janela, achando que se mudasse a posição de ver por ela, poderia lhe trazer uma nova perspectiva.
Ela procurou achar nas perspectivas, respostas nas quais ela nunca saberia se eram as respostas que poderiam lhe dar, mas achava que seria melhor pensar assim. Nas respostas. Respostas. Eram respostas bobas, mas que a fazia se sentir a não-secundária, a que fez por merecer, a que conseguiu o que realmente queria. Mas eram só perspectivas, e não respostas concretas de alguém que ela queria que saísse do próprio vocabulário de outra boca, dos lábios finos e de outra saliva.
Às vezes, a chuva traz sensações que são propriamente perspectivas, mas não trazem respostas. A chuva não deve gostar muito de respostas, não pelo menos respostas concretas e nem as que mais queremos, pelo menos, sentir. São apenas perspectivas, nada além disso.
E respostas à parte, ela não as encontrou.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Teu retrato na minha estante.

Seu sorriso amarelo consegue desfarçar muito bem a pessoa que você deve ser. Deve ser, pelo simples fato de você não se mostrar quem é. Você gosta de não falar de você, prefere não se entregar a alguém, mesmo sabendo que verdadeiramente há uma pessoa que gosta do seu jeito. Você não da o braço à torcer nas coisas que faz e diz. Você diz não voltar atrás. Porque?
O seu egocentrismo sempre fala mais alto e parece que não enxerga o mundo que o observa. Você acaba sendo invulnerável. Ninguém te atinge. Você não se entrega.
Talvez, não queira ver o que o mundo lhe proporciona. O mundo não gira só em torno de você mesmo. Não do jeito que você quer.

Porque? Porque você é assim?

domingo, 11 de janeiro de 2009

So Pure ♥

Seria sincero se eu dissesse que gostaria de liquefazer seu sorriso e guarda-lo pra mim. Olhar no fundo do seus olhos, quando ria da minha cara boba, e encostar no seu cabelo molhado, naquele ambiente, diga-se de passagem : nojento, e poder sentir socos de borboletas entre o estomâgo e o coração, foi ter a certeza de que eu não trocaria aquele momento por nada, nem estar com outra pessoa.
Se minha sinceridade fosse além do que eu posso sentir, eu deveria dizer que estar com você é insignificantemente significante. Eu sei, todos sabem, você deveria saber, também.
Mas se minha falta de palavras não corroessem minhas sinceridades sobre você, não seria tão difícil dizer o que eu REALMENTE quero.

Why can't you just read my mind ?

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

You live, you learn !

Óbvio que estava o título: você vive, você aprende. Nada que surpreenda. Não, não mais agora. Dizem que ano novo, vida nova. Começaremos a 'jogar' assim, então. E eu, eu já fiz uma das escolhas mais importantes. Uma das promessas que não posso quebrar, jamais. Não prometi só pras pessoas, mas pra mim mesma. E EU SEI, EU SOU MAIS FORTE. Você me passou num instante entre um piscar e um olhar pra trás, e de tudo isso que não se fez, não fará o menor sentido agora. Principalmente nesse ano. Principalmente se for com VOCÊ ! Sua cara maldita e seu sorriso amarelo-sou-idiota-não-acredite-em-mim, só me fez perder. Não a nada, mas a você mesmo. Vejo que é em você, que eu não quero estar. Não quero. Não mais. Não quero fingir sorrisos falsos, não quero olhar pra você e pensar coisas boas sobre nós dois. Não quero o meu coração com o seu. Não quero ser, jamais, sua. Não quero respirar o mesmo ar que você.

E, que esse ano, você seja feliz. Seja muito feliz. Mas não, junto comigo. Não por estar comigo. Não.