segunda-feira, 5 de julho de 2010

Agradecimento.

Sonhávamos em ser Jack Bauer, em ter nossas fábricas de malas malandrinhas e balas chorumelas. Tinhamos o desejo da sonhada casa na árvore, de trilharmos um caminho sempre juntos. Mas a vida traçou, geograficamente, caminhos diferentes pra nós. Tem gente que continua aqui. Eu continuo aqui, mas não sei por quanto tempo. Nos ver é quase raridade, ou talvez eu estaria exagerando... enfim, uma coisa é certa: somos do mesmo sangue e jamais seremos separados pela distância. Estamos unidos por laços familiares e acima de qualquer coisa, laços sentimentais, que nos unem fisicamente em cada feriado, férias ou fins de semana, quando dá.
Vocês são meu orgulho em forma de gente! São preciosos demais pra que não sejam notados. E a vida me deu o privilégio de poder ser sangue do mesmo sangue, essa união tão bela que não vejo em mais nenhum lugar. Eu vou estar sempre ao lado de vocês, estejam distantes ou não, afinal, a geografia nunca separou sentimentos tão intensos e familiares, não é?! :)

domingo, 4 de julho de 2010

Deixo assim como está, sereno...

Certamente, nós somos diferentes. Mas quando pego na sua mão, mexo no seu cabelo e falo baixinho no seu ouvido, eu tenho a sensação de que a diferença é que gera toda essa receita dessa cumplicidade.
Esse teu cheiro que me cerca, que faz meu corpo arrepiar; o som da tua voz; o seu braço se entrelaçando em minhas costas e de repente, o beijo que me rouba e que me faz rir, é tua alma que invade em mim, querendo tomar conta do meu próprio eu. Meu eu egoísta de te ter só pra mim. Parece contraditório pra você, né?!
Olho-me no espelho e agora, o que vejo? Mil cores rondando essa minha alegria de viver e de te ter. Esse calor ansiado e deliciosa sensação que me passa pela boca do estomâgo, dominando o meu corpo que contraditóriamente gela ao pensar nos seus olhos fitando os meus, deitados numa cama pequena, onde com uma de minhas mãos seguro as tuas, e a outra, passo por suas sardas no rosto quase que imperceptíveis se não vistas de tão perto, quanto costumo fazer.
E quando vejo, estás aqui, com sua euforica alegria que trás junto de mim, sem qualquer vergonha de se mostrar e de mostrar a felicidade que o contém.




Afirmo, então: agora sei o que é esse amor.