domingo, 4 de julho de 2010

Deixo assim como está, sereno...

Certamente, nós somos diferentes. Mas quando pego na sua mão, mexo no seu cabelo e falo baixinho no seu ouvido, eu tenho a sensação de que a diferença é que gera toda essa receita dessa cumplicidade.
Esse teu cheiro que me cerca, que faz meu corpo arrepiar; o som da tua voz; o seu braço se entrelaçando em minhas costas e de repente, o beijo que me rouba e que me faz rir, é tua alma que invade em mim, querendo tomar conta do meu próprio eu. Meu eu egoísta de te ter só pra mim. Parece contraditório pra você, né?!
Olho-me no espelho e agora, o que vejo? Mil cores rondando essa minha alegria de viver e de te ter. Esse calor ansiado e deliciosa sensação que me passa pela boca do estomâgo, dominando o meu corpo que contraditóriamente gela ao pensar nos seus olhos fitando os meus, deitados numa cama pequena, onde com uma de minhas mãos seguro as tuas, e a outra, passo por suas sardas no rosto quase que imperceptíveis se não vistas de tão perto, quanto costumo fazer.
E quando vejo, estás aqui, com sua euforica alegria que trás junto de mim, sem qualquer vergonha de se mostrar e de mostrar a felicidade que o contém.




Afirmo, então: agora sei o que é esse amor.

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